Quantas vezes quero descer da cruz, mas lembro-me da coragem
nela inaugurada...
Aprendi que não é estado, circunstância ou estação,
É consciência, é reconhecer o que vejo refletir no espelho
da vida, mesmo quando embaçado ou pleno de deformidades, possa parecer
Traço a meta, mas lembro-me que não sou a protagonista de
uma história que por mim foi ofertada
Descobri o Monte Santo, onde me é necessária a constante
saída, subida ou descida, para adentrar no mais nítido de mim. À medida que não vivo para mim...
Tão místico que chega a ser palpável tão concreto que tira o
olhar desencarnado no que se confunde a racionalidade, mas é banhado de um novo
prisma, somente esse dom maduro que desfaz fantasias.
Essa palavra eternidade me estremece, mas hoje não é por
clichê, ou temor,
mas porque em si carrega toda a mística de uma
existência, de ofertas escondidas, de
gritos a partir das transformações mais profundas, carne crucificada, oferta de
dons lícitos, escolhas que nunca se embasaram no inconstante.
Nunca e sempre numa mesma e extrema vivência...
Asco das superficialidades, que fez de mim uma alma
sonhadora para o além daqui
Letras para o além daqui. Tudo o que for construído a partir
de mim, não é meu, tudo é teu,meus frutos serão teus, os meus não serão meus, o que compartilho ou
compartilharei será também fruto da Tua Eternidade que hoje quer em mim se configurar
a partir de um sim, como tudo o que é eterno...
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