sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Sobre eleições: Menos partidos, mais inteiros...

Temo os extremos, que mudam o foco pela simples inclinação à discordância. Vejo amizades ruírem, dedo impostado, gritos e grande opressão. Como falar de democracia na imposição? Como ser agressivo e ainda assim querer PAZ?
Se há antídoto aos venenos? Melhor seria não consumi-los, nessa ação onde não se erra sozinho, só por si, onde o coletivo está em risco. Não há eu quando o todo reflete, meu ato é seu ato...
Me dói àqueles que pregam igualdade, sem serem realmente preocupados com o todo, só com suas ideologias às quais não sustentam em verdade, pois NÃO são verdadeiras, não pensam no igual, mas são tão ditadoras quanto às ditaduras que condenam...
Nem Deus as pode tocar, tamanha presunção. Verdadeira é pobreza que cultivam.  Quando cremos na alma, olhos céticos nos punem. Mas estão confortáveis em sua redoma, não sujam seus pés ao se aproximarem da humanidade que verdadeiramente sofre. Seus filhos estão em “segurança”...
Não vejo uma margem segura, olhando dos dois lados, mas vejo uma que desmorona do lado de cá. Creio no Céu, mas estou na Terra regando o incêndio como o beija-flor, que aparentemente não contribui, não faz diferença, mas faz sua parte.
Amem mais os outros. No final todos estaremos no mesmo barco, rumo ao Outro.

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