Temo os extremos, que mudam o foco pela simples inclinação à
discordância. Vejo amizades ruírem, dedo impostado, gritos e grande opressão.
Como falar de democracia na imposição? Como ser agressivo e ainda assim querer
PAZ?
Se há antídoto aos venenos? Melhor seria não consumi-los,
nessa ação onde não se erra sozinho, só por si, onde o coletivo está em risco. Não
há eu quando o todo reflete, meu ato é seu ato...
Me dói àqueles que pregam igualdade, sem serem realmente
preocupados com o todo, só com suas ideologias às quais não sustentam em
verdade, pois NÃO são verdadeiras, não pensam no igual, mas são tão ditadoras
quanto às ditaduras que condenam...
Nem Deus as pode tocar, tamanha presunção. Verdadeira é pobreza
que cultivam. Quando cremos na alma,
olhos céticos nos punem. Mas estão confortáveis em sua redoma, não sujam seus
pés ao se aproximarem da humanidade que verdadeiramente sofre. Seus filhos
estão em “segurança”...
Não vejo uma margem segura, olhando dos dois lados, mas vejo
uma que desmorona do lado de cá. Creio no Céu, mas estou na Terra regando o incêndio
como o beija-flor, que aparentemente não contribui, não faz diferença, mas faz
sua parte.
Amem mais os outros. No final todos estaremos no mesmo barco,
rumo ao Outro.
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