...Onde posso contemplar que tanto me sobra... Os excessos que me invadem, as daninhas ervas que foram tomando espaço em minhas displicências e permissividades... Mas se lá as deixasse, não seria o que me foi confiado, nem tocaria a parte que me cabe...
Mas foi lá que o grito santo que um dia ecoou penetrou-me a alma. Onde tomar o arado não foi mera figura de linguagem...
Mas ativa atitude, determinada determinação, esforço que forçou-me... Numa liberdade que ultrapassa a vontade...
à contemplar nas iniciativas frutos concretos de transformação...
Mas sempre é necessário o abaixar-se, tocar a terra, sujar-se, configurar-se ao que se toca...
Para, ante o inanimado, acrescentar alguma cor, propor vida no desacreditado, no aparentemente árido e infértil
E olhar tudo com ares diferentes, com unicidade, acrescentando novidade ao que parecia banal. Colher pedras desacreditadas e inseri-las como nova proposta, beleza imprescindível ao novo...
Lançar uma ótica de dentro para fora, sem paradigmas e repetições previsíveis.
E não perder o olhar de quem chega, e se surpreende. Daí em diante é confiar aos raios do Sol até o Para Sempre...
E que chova no tempo favorável...
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