Uma mesma experiência, num próximo
e possível habitat comum... Diferentes relações...
Um com suas impermeáveis penas,
mantém a distância, no superficial que se impõe num limite escolhido, livre, sem
comprometer-se, sem manter demorado comprometimento com aquele ambiente. Sua missão ali era passageira; como
se desfrutasse das facilidades dos movimentos, possibilidades de locomoção,
alimentos que ali facilmente se disponibilizariam, enfim... E fim...
Somente o passageiro, o
inconstante, como se sua natureza, marcas e formas e anatomia, não estivessem
fixadas naquele lugar.
Fossem acaso, não causa...
Em contraponto, o outro, outra
essência, alguém que não só quis estar, mas com adesão incondicional
configurou-se no lugar que o envolvia, tornando-se como parte, absolutamente
dependente daquele espaço, daquela composição, daquele ambiente que se tornara
espaço vital.
Tornou-se um, não poderia
experimentar outros possíveis ares, nem tão pouco outro respirar,
A si coube uma e única
possibilidade: estar imerso... Corpo, movimento, temperatura, dependentes
daquele estado e estar, que se tornava ser.
Um estar...
Outro ser...
Cenas do lago a ser vislumbrado.
Do largo a ser lançado...
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