domingo, 10 de fevereiro de 2008

Um dia uma amiga me que tomasse cuidado com os BAOBÁS de minha vida...

Lembrei-me do Pequeno Príncipe e àquela estorinha que havia aplainado em minha infância... Não tinha me atido a profundidade de suas letras, num bilhete simples...

Soube que os baobás nascem pequenos, mas quando crescem tornam-se maiores que igrejas...

Com efeito, no planeta do principezinho havia, como em todos os outros planetas, ervas boas e más. Por conseguinte, sementes boas, de ervas boas; sementes más, de ervas más. Mas as sementes são invisíveis. Elas dormem no segredo da terra até que uma cisme de despertar. Então ela se espreguiça e lança timidamente para o sol um inofensivo galhinho. Se é de roseira ou rabanete, podemos deixar que cresça à vontade. Mas quando se trata de uma planta ruim, é preciso arrancar logo, mal a tenhamos reconhecido. Ora, havia sementes terríveis no planeta do principezinho: as sementes de baobá. . . O solo do planeta estava infestado. E um baobá, se a gente custa a descobri-lo, nunca mais se livra dele. Atravanca todo o planeta. Perfura-o com suas raízes. E se o planeta é pequeno e os baobás, numerosos, o planeta acaba rachando.

Trouxe isso para minha espiritualidade e percebi quantas sementes de baobá estão brotando em meu coração, roubando o espaço de tantas ervas boas.

Eis que hoje quero combatê-las...

Essa pessoa já arrancou muitas de meu peito...

Tati, tu és a Rosa da mesma estória.

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