quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Sem as mãos


Um dia me chamaram a atentar-me que desenhava somente pessoas sem mãos. Intriguei-me...

Fui percebendo que isso refletia na dificuldade que tinha em ter as coisas que ansiava, ao mesmo tempo em que as retinha em mim.

Percebi que isso refletia nas coisas inacabadas dentro e fora de mim, pois não calculava o peso do que abraçava... Questionei-me.

E como sempre faria, culparia-me...

Porém, foi diferente dessa vez... Aprendi a dar mãos às coisas...

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