quinta-feira, 27 de abril de 2017

Derrotando nazistas interiores


Quando findou a Segunda Guerra Mundial, com o suicídio de Hitler, toda uma geração concebida em meio à ideologia nazista encontrava-se desolada. -se sem norte ante o fracasso de uma ideia que lhes parecia infalível e imaculada. Em suas mente perturbadas por vozes que gritavam: - Assassinos! - E outras que lhes apresentava uma face desconhecida do que buscaram com tanto empenho, certeza e até fé... O dogma absoluto que lhes havia gerado traduzia-se na mais avassaladora ação homicida que se havia constatado. 
Os senhores da guerra conheciam os efeitos do holocausto, porém os mais jovens cresceram envoltos a um sentimento de supremacia, de que os atos daquela ideologia “salvífica” que libertou a Alemanha da humilhação pós Tratado de Versalhes, era somente para erguer uma sociedade nova, pura, dominadora. Estavam anestesiados ante à barbárie. Foram os cartazes expostos pelos Aliados após a guerra, com os montes de corpos esqueléticos dos restos de campos de concentração, que detonaram na mente de muitos a questão: - A custa disso seríamos grandes? 
Ainda assim, tamanha lavagem cerebral, instigou a muitos ao suicídio, espelhando-se no grande Führer. Nem a comprovação de que tudo era misto de desordens de um lunático, junto a interesses puramente econômicos, revanchismo, dentre outros fatores, que alimentavam a máquina de morte e alienadora nazista. Nem a possibilidade de um novo olhar sobre o mundo, sobre suas próprias ações foram suficientes para muitos. 
Assim percebemos a ação do pecado em muitas vidas, quiçá nas nossas... Ao notarmos que existe um movimento coletivo hora sobrenatural, hora humano, hora puramente de interesse econômico para degradação da família,promoção de determinadas ideologias, ainda assim, rotulamos o direito à morte de ‘liberdade’,  ‘evolução’, ‘desenvolvimento’. Parece comparativo extremo demais, mas é assim que surgem as novas e desfiguradas linhas de pensamento, cultura e até filosofias de vida. 
Bastou um homem para envenenar as massas, injetando os traços de sua insanidade, mas basta um Deus para levar o homem ao acerto, à paz, à reconciliação, ao encontro do que a cada dia tem se levado a perder, a coerência de sua existência.  Que possamos acordar desse sono profundo que está concebendo uma massa jovem anestesiada pelas permissividades justificadas como busca pela liberdade. A essa tirania não há cartazes externos que os convençam, mas um encontro que parte de dentro de si.

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