quarta-feira, 1 de maio de 2013

Caminhos...

Se pudesse revelar o que meus olhos viram nesse mundo...Que minhas inquietudes revelam certa emergência ante um pedido maior em mim...

Sei que se fosse constante como é a velocidade do que me é comunicado, muito mais seria abrasado dentro e ao entorno de mim, mas tamanha fragilidade que me deixa abater quando tudo o que  preciso é confiança.

Como foi doce o abraçar da cruz de tantos, que com silêncio eram caluniados, apedrejados, falsamente  julgados e seus corações retos, não se deixavam esmorecer... Queria eu ter essa têmpera, não gastando argumentos se meu coração é convicto por que viu e ouviu, tocou um lado aberto único, que me atraiu sem volta.
A Palavra estremece e não é simplesmente descrita num ato  ou como justificativa, mas impregnada, cheia de veias, sangue, lágrimas, passos...

Mas quão vivificante é o combate, pois após cada um, espelhos na alma se firmam e nos impelem ao mergulho em si, no que ainda não está firme, ou ainda não é pleno. Gosto de desafiar os declives andando a beira dos caminhos, mas quão arriscado é fazer isso sem O Apoio Fundamental...

É porque cansada a alma cansa dos cacos e só na oração há seta, fenda e senda para onde se ir ou se abrigar. Não é o corpo que cansa por si pelas exigências, mas é a alma que está deslocada, pois reconhece o fardo que não a pertence.
Quero os sonhos, a calma, a brisa certa em meu peito. Cansou-me o tenso, o improvável, o inseguro, o desorganizado...

Que tudo o que vem com o Amor se estabeleça e o que vem com frutos de discórdia se afaste, desista de me fazer crer no autossuficiente. Cansei das pedras de desrespeito, passos inconstantes, quero retomar à Rocha as raízes que deslizaram ou quase se desligaram, pois a própria seiva que as manteve na  fez questão de recordar o quão dependentes são do Fundamental.

 O cansaço vem do buscar a perfeição fora do olhar Daquele que nos olha.

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