Se pudesse revelar o que meus olhos viram nesse mundo...Que minhas inquietudes revelam certa emergência ante um
pedido maior em mim...
Sei que se fosse constante como é a velocidade do que me é
comunicado, muito mais seria abrasado dentro e ao entorno de mim, mas tamanha
fragilidade que me deixa abater quando tudo o que preciso é confiança.
Como foi doce o abraçar da cruz de tantos, que com silêncio
eram caluniados, apedrejados, falsamente
julgados e seus corações retos, não se deixavam esmorecer... Queria eu
ter essa têmpera, não gastando argumentos se meu coração é convicto por que viu
e ouviu, tocou um lado aberto único, que me atraiu sem volta.
A Palavra estremece e não é simplesmente descrita num
ato ou como justificativa, mas
impregnada, cheia de veias, sangue, lágrimas, passos...
Mas quão vivificante é o combate, pois após cada um,
espelhos na alma se firmam e nos impelem ao mergulho em si, no que ainda não
está firme, ou ainda não é pleno. Gosto de desafiar os declives andando a beira
dos caminhos, mas quão arriscado é fazer isso sem O Apoio Fundamental...
É porque cansada a alma cansa dos cacos e só na oração há
seta, fenda e senda para onde se ir ou se abrigar. Não é o corpo que cansa por
si pelas exigências, mas é a alma que está deslocada, pois reconhece o fardo
que não a pertence.
Quero os sonhos, a calma, a brisa certa em meu peito.
Cansou-me o tenso, o improvável, o inseguro, o desorganizado...
Que tudo o que vem com o Amor se estabeleça e o que vem com
frutos de discórdia se afaste, desista de me fazer crer no autossuficiente.
Cansei das pedras de desrespeito, passos inconstantes, quero retomar à Rocha as
raízes que deslizaram ou quase se desligaram, pois a própria seiva que as manteve
na fez questão de recordar o quão
dependentes são do Fundamental.
O cansaço vem do buscar a perfeição fora do olhar Daquele que nos olha.
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