quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Assim, Tu...


Assim, simples...
Para que tenhas acesso ao escondimento,
e organizes o insólito
Assim, às claras...
Para que os raios de outrora fulgurem, irrompam, não permitam permanências vãs,
Assim, livre...
Para que a imensidão tome acento, não seja relativa como o imprevisível,
Assim constante...
Para que não rompas com tuas sequências transitórias,
Tua dinâmica tão previsível,
Assim tua...
Para que nada de meu tome posse de mim,
Nem daquilo que é posse em mim,
Assim, agora...
Pois o hoje é teu reflexo,
Assim, íntima...
Para que voltes com teus golpes de amor.

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