sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sim, lembrei-me da fenda


Queria eu saber ser melhor

Sem medo, sem receios em mostrar-lhes minhas verdades

Mesmo diante dos olhos julgadores

Diante daqueles que mesmo assim duvidaram mais do que eu

Ser assim, em partes como Tomé

Dídimo, fisicamente o mais próximo de Cristo

Em suas atitudes explicitamente humanas

Quis se aproximar, ser semelhante
Também do coração Dele,
sem querer impressionar

os olhos exteriores

Humanamente, não mergulhou numa fé "empolgada"

mas no desejo da experiência

Assim mesmo , além do seu peito havia a espera

o crer sobrenatural que tantas vezes me falta


Seja fiel

Seja fiel


essas palavras ressoaram em sua alma

As lembranças as atitudes no escuro, o rosto escondido

Mas o que ficou foi aquele momento

Momento de transportar-se naquele toque

mergulhar-se inteiramente naquele lado aberto


Fenda de sustento

Fenda de Amor

Onde o mal não suporta adentrar


E assim, mesmo na tempestade da descrença

meu coração é lançado

o toque que me fez acreditar
O constante mergulho em minh'alma
A certeza de que e algo mais profundo o que em sustenta

Mais que um olhar descrente me inspira hoje
A ousadia de querer viver o que se tocou
isso me envia a um novo olhar...

Dia 03/07
São Tomé






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