sábado, 13 de junho de 2009

O que é isso? Tudo...



São assim os Teus cuidados, é?


Carinho, suavidade, delicadeza?
Um turbilhão aqui dentro e vens me falar de
flores, de paz?


Que liberdade é essa? Que amor é esse?


Me conduzes... Eu, via inconstante


Como assim, me vens falar de plenitude?


Eu partes, eu incompleta... Eu metades


falas de inteireza, de obra nova


Como assim?




Eu, tempo mal ponderado e vens ser


ordenar e amor. O que é isso?



Eu parar nas perguntar, julgá-las irresponsáveis


Tu, solução e silêncio para elas


Eu, incompreendida incompreensão e Tu



Não me permites compreender,


não com por quê


não por mim, mas por Ti


Por que só em Ti as perguntas

ganham assento...

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