segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

À Luciana Romcy

Mãe.
Assim como me deixaste te tratar, amar e considerar... Claro que em um outro nível, que não exclui o amor incondicional à minha Maria particular (Maria Lobo, minha linda)... Mas tu és para mim, mulher, um referencial tão seguro de entrega, de sim de cada dia, de nãos necessários, da constância que busco...


Mulher de dores e encantos, de provações no fogo que só fizeram lapidar, polir, abrilhantar teu áureo ofertar...


Explode a voz, o olhar que reprova, mas que simultaneamente revolve com um amor materno, como o sopro na ferida que só mãe dá...


Amada por todos, mas sinceramente compreendida por poucos. Abre acesso a poucos, pois toda sua riqueza é ofertada tão constantemente, que precisa ter ao menos um momento seu, um tesouro para contemplar, por segundos, mesmo que amanhã também o oferte, com dor e sorriso, lágrima e abraço...


Ama acolher, mesmo nos tempos em que necessita do silêncio dentro e fora de si. Quer ofertar o melhor e por isso, nega seus confortos lícitos, como um sono, um descanso da mente tão intesamente à serviço.


Como te amo, minha amiga...



Me destes tantos bens... Vidas que entraram e que nunca sairão de mim, que amo mais que a mim mesma, sem dramas artísticos, rs...


Se queremos contemplar modelos de coisas boas, de frutos bons, nos aproximemos das melhores árvores, de água pura, nos aproximemos de fontes puras e poderia citar aqui inúmeras atribuições aos modelos que deveríamos seguir. No meu caso, tu és um modelo de mulher, de humana, de Shalomita, de uma maternidade espiritual que habita em toda mulher, mas em ti ganha concretude.


Enfim, mãe dos Macabeus... Àquela que tira até as lascas de barro do vaso que é, tornando-se essas, pepitas quando ofertadas...


Um comentário:

Unknown disse...

A Ele Glória e Louvor eternamente!
A Jesus meu Amado meu Senhor e a Maria, Sua e minha doce Mãe!
A você o carinho, a gratidão e a caminha sempre à espera, viu?
Shalom,
Luciana