segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Peregrina em Fortaleza


"Estava eu lá num coração aberto...

Jovens, vidas, sonhos, sorrisos, vitórias, perdas, sorrisos, mudanças, saudades, cansaço, sorrisos... Como podem viver assim? Sentirem plenitude, se muito lhes falta? Mas eles têm Tudo... O Tudo os têm.

Conheci homens que falam e vivem coisas do céu, que te levam a querer vivê-las... Vi mulheres que teriam muitas razões para se entregarem, se entristecerem eternamente, receberem da vida um grande não, mas ousaram no sim de outra Mulher que as precedeu...


Vi jovens que desde o ventre querem andar na contramão de tudo, ansiando perseverar no reto caminho. Esses são radicais! Não têm um só traço tatuado na pele frágil, grandes alargadores nos lóbulos, franjas irregulares, não! São os ditos de aparência mais que "normal", mas incomodam as ondas que ditam, as bocas que rotulam. Querem ser santos, acreditam?


Conheci pessoas feridas que curam, que saem de si todos os dias para amar. Que estando em suas muitas dores, estendem a mão mais dolorida para resgatar quem abaixo delas se encontram.

Vi o Amor falar através de muitas bocas de carne, que não são plenamente puras, mas foram por elas que Ele quis se fazer conhecido.

Vi, toquei, senti...

E foi quase uma semana alí somente... Toquei o que está aqui, dentro de mim, mas que por vezes retenho...

Minha pele permanece pálida, pois o sol se escondeu diante de toda tentativa minha de transformar àquela missão em turismo, mas se pudesses ver meu coração, perceberia a tez bronzeada dos raios do Sol do Amor que inflama"...

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