Hoje, dia de São Francisco celebro três anos de consagração e lembrei-me
do trecho de um
livro que li na França. Conta muitas experiências de São Francisco na vivência
mística seja na intensa vida fraterna, ou nos momentos no eremitério, crises e
profundas experiências santas, até unir-se à Cristo em estigmas. Escrevi com
minhas palavras de acordo com minha lembrança, mas é algo muito marcante em
minha vida e ações.
Irmão Leão encontra Irmão Francisco a queimar um belo cesto na
lareira. Ao observar cena, lembra-se que
fora um cesto artesanal caro ao seu fundador, confeccionado por suas próprias mãos, que havia lhe
dado muito trabalho. Curioso, Irmão Leão lhe pergunta:
_Irmão Francisco. Por que estás queimando esse cesto tão
útil e belo? Deu-te tanto trabalho para ser feito...
São Francisco respondeu com um ar sereno, continuando seu
ato:
_Estava me distraindo, Irmão Leão, me roubando da oração.
Todas as vezes que o olhava, envaidecia-me de tê-lo confeccionado.
Sem compreender tal ato, Frei Leão insistiu no
questionamento:
_Mas, não compreendo, Irmão Francisco... Então é necessário
que queimemos tudo o que nos dispersa?
Com olhos de certeza e com discreto sorrir no olhar afirmou Francisco:
_Nem tudo precisa ser queimado, irmão Leão, mas precisamos
ter o coração disponível em fazê-lo se o Senhor nos pedir.
(Baseado no trecho do livro Sagesse d’un Pauvre-Éloi Leclerc - Sabedoria de um Pobre)
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