quinta-feira, 11 de junho de 2009

Aller


É querer viver o tempo na medida do servir

Amar sem esboços, sem rascunho querer dar-se

Quando o cansaço vem, querer ir além

debruçar-se nequele porto seguro, peito de plena resposta

que tantas vezes não quis ouvir,

as perguntas se tornaram sementes em mim...


Há um novo amanhecer! Gritam as cortinas do meu peito,

Esse tempo questionado é tão retido

Essa forma de não amar que pode deformar

Esse desejo abrasado que fumega no sim

mas sem vento não gera nada, nem centelhas, nem ir...

Posso perceber, que se o esforço está nas pernas é porque me debruço sobre mim, quero

Desejo, estender meus braços para com Tua mão subir



Fraquezas são gravetos que quebram quando neles nos apoiamos na subida

mas quão necessária a tentativa em subir...

saber onde segurar, onde não se apoiar,

nunca reter o olhar que a subida me convida a seguir

Onde páro, não importa, o trajeto é adiante

Vereda, deserto, folhas mortas, descidas,

dentro de mim, sempre o alto. E ir...

Um comentário:

Anônimo disse...

pode até ser cheia de gravetinhos... mas carrega em suas pontas flores que podem ser inexplicáveis à você, mas que exalam um perfume maravilhoso de eternidade... existem flores que só podemos sentir o perfume, sua beleza se esconde em misteriosas formas... às vezes em gravetinhos...

o perfume da tua vocação, do teu coração e da sua alma estão em mim até agora
gratidão!


(****)